sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Rio de Janeiro é a primeira cidade do Brasil a ter ônibus anfíbio para passeio turístico.

Fonte: http://www.estadao.com.br/ e http://www.jb.com.br/

Nada de visitar o Cristo Redentor ou o Jardim Botânico. Os turistas que passam pelo Rio de Janeiro podem fazer agora um passeio diferente a bordo de um ônibus anfíbio, mais nova criação de três empresários, Marcelo Almeida, Paulo Vasconcellos e Lucas Tolledo.

Chamado de Duck Copacabana, o primeiro veículo da frota da Duck Tour Brasil começa seu circuito ainda em terra firme, no bairro da Urca, em frente à entrada do bondinho do Pão de Açúcar. O ônibus segue no asfalto até o Aterro do Flamengo, chegando à Marina da Glória, onde "mergulha" em direção à Baía de Guanabara. O passeio dura cerca de 1h30.

O ônibus anfíbio foi montado sobre um chassi de ônibus Mercedes ano 1972 e está em teste desde 2012 no Rio. Tem motor seis cilindros de 180 cv e tração integral. Tudo funciona graças a um sistema de leme eletro-hidráulico, acionado por um joystick. Em solo, o Duck Copacabana só pode ser guiado por um motorista com carteira de habilitação da categoria D. Já na água, um marinheiro assume o comando. 

De acordo com a Duck Tour Brasil, o motor fica em compartimento impermeável monitorado via vídeo, com sistema de exaustão não poluente. Já as graxas utilizadas são atóxicas e inertes em meio aquático.

Este é o primeiro ônibus anfíbio no Brasil a atuar com propósito turístico. Diversos lugares do mundo – como Boston, Miami, Londres, Dublin e Cingapura – também já disponibilizam passeios neste tipo de veículo. O carro pioneiro da frota carioca, Duck Copacabana, segue as normas de segurança marítimas e terrestres, brasileiras e internacionais.

História  

Durante a Segunda Guerra Mundial, o exército norte americano precisou criar um caminhão anfíbio com capacidade de navegar e descer de navios em direção às praias para transportar equipamentos militares. Foi criado o DUKW, a partir do chassi do caminhão GMC COE. Após a guerra, empresas de turismo adaptaram-no para lazer e o DUKW ganhou o apelido de DUCK, que em português quer dizer "pato".

O carro anfíbio mais famoso do mundo é o Volkswagen Kübelwagen, modelo militar desenhado por Ferdinand Porsche e construído pela Volkswagen durante a Segunda Guerra Mundial. O carrinho, baseado no Fusca, tinha motor boxer de quatro cilindros e 23 cv, refrigerado a ar. A transmissão era manual de quatro velocidades.

Serviço

Os ingressos para o passeio – que pode ser agendado entre os horários de 10h e 18h – custarão R$ 100, mas moradores da cidade receberão 50% de desconto.

Duck Tour Copacabana
(21) 4040-4307

Preço promocional de inauguração: 
Adulto R$ 100,00
50% de desconto para 3º idade
50% de desconto para crianças até 10 anos

Metrô antecipa inauguração da Estação Rua Uruguaí para março de 2014

Fonte: http://www.metrorio.com.br/

A inauguração da Estação Rua Uruguai do Metrô está confirmada para março de 2014. O prazo anterior, agora antecipado, era dezembro. O trabalho foi intensificado para atender à demanda gerada pela Copa do Mundo. As obras físicas já se encontram concluídas. Na fase atual, estão sendo instalados os equipamentos de infraestrutura da estação e do trecho de via que a liga até a Estação Saens Peña (energização, escadas rolantes, ventiladores, sinalização, etc.)

A estação é a quarta situada na Tijuca e terá 300 metros de plataforma e 7 mil metros quadrados de área escavada. Serão cinco acessos: um na Rua Dona Delfina, dois na Rua Itacuruçá e dois acessos na Rua Conde de Bonfim, sendo um na calçada sentido Praça Saens Peña e outro no sentido Usina. Para sua construção, aproveitou-se o trecho já escavado conhecido como Rabicho da Tijuca. A Estação terá 10 escadas rolantes; 06 elevadores: 04 no nível rua/mezanino e 2 no nível mezanino/plataforma, estes últimos exclusivos para portadores de necessidades especiais; piso podotáctil para deficientes visuais em toda estação.

Quando em funcionamento, a estação propiciará redução de 46% na quilometragem percorrida pelos ônibus de integração (de 132.000 km para 71.000 km/mês), gerando uma diminuição na emissão de Gás Carbônico na Região. Também serão unificadas as Linhas de Integração que possuem grande parte do itinerário em sobreposição.


Ônibus da Viação Redentor é flagrado rodando sem o vidro traseiro.

Fonte: http://extra.globo.com/

No início da noite desta quinta-feira, pouco antes das 19h, Marcio Roberto Cunha Travessa Soares, morador de Vila da Penha, na Zona Norte do Rio, voltava pra casa depois de retirar o carro de uma oficina, na Barra da Tijuca. No caminho, estava a Linha Amarela, palco da tragédia que deixou cinco pessoas mortas na última terça, quando um caminhão que circulava em horário proibido derrubou uma passarela. E foi justamente no acesso à via expressa que uma cena chamou sua atenção: um ônibus, cheio de passageiros, circulava normalmente sem o vidro traseiro, aparentemente estilhaçado em algum momento anterior.

- Percebi que estava sem o vidro ainda na Avenida Ayrton Senna. Achei que fosse parar, mas ele pegou a pista do meio e entrou normalmente na Linha Amarela, no sentido Centro. Fiquei muito revoltado com aquela situação - afirma Marcio, de 37 anos.

Se não pudia parar o veículo - algo que, aliás, tampouco as autoridades fizeram -, Marcio decidiu combater o absurdo de outra maneira. Com celular em mãos, ele registrou por pouco mais de um minuto a trajetória do veículo. Num dado momento, ele chega a mostrar o próprio velocímetro, comprovando que o ônibus sem o vidro traseiro trafegava a pelo menos 80km/h. As imagens foram enviadas pelo WhatsApp do EXTRA (21 99644-1263).

- Eu fui seguindo até o pedágio, e nesse período nenhum policial ou fiscal da Lamsa (concessionária que administra a via expressa) abordou o ônibus. Essa Linha Amarela está uma vergonha - desabafa Marcos, acrescentando:

- E logo hoje, que o prefeito anunciou o aumento no preço das passagens. É uma total falta de respeito com a população.

O veículo, de placa KZW-9122 e número de série C47712, recebeu 30 multas desde o início de 2007, quando começou a circular - três delas nos últimos 12 meses. As autuações têm causas variadas, como a falta de uso de segurança pelo motorista, excesso de velocidade, estacionar em esquinas e sobre faixa de pedestres, avançar o sinal vermelho e parar em fila dupla, entre outras. A infração mais cometida pelo coletivo, contudo, foi por trafegar fora da faixa a ele destinada.

Procurado, o Rio Ônibus informou que não seria possível identificar a empresa e a linha responsável pelo flagrante devido ao horário da solicitação. A entidade afirmou, entretanto, que irá investigar o fato, e que “o comportamento verificado não condiz com as normas de segurança”. Veja, abaixo, a íntegra da nota enviada pelo Rio Ônibus:

“O Rio Ônibus vai investigar a denúncia do leitor do Extra, mas antecipa que o comportamento verificado não condiz com as normas de segurança e a conduta esperada diante da situação apresentada. Para não expor os passageiros ao risco de acidentes, o ônibus deveria ter parado e solicitado auxílio do consórcio responsável pela operação”.


terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Ônibus da Viação Novo Horizonte cai dentro de rio em Minas Gerais.

Duas pessoas morreram e 49 ficaram feridas após o ônibus em que viajavam cair dentro de um rio que passa sob a BR-116, na Zona da Mata mineira. O acidente ocorreu no início da manhã, mas, até a tarde de ontem, uma mulher e um bebê que faleceram no local não haviam sido identificados.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o veículo caiu da ponte que fica no quilômetro 683 da rodovia, próximo a Muriaé, e ficou de lado, quase totalmente submerso no rio Glória. O ônibus, da empresa Novo Horizonte, seguia de Ipiaú (BA) para São Paulo com 51 pessoas, incluindo o motorista, que sofreu ferimentos leves.

Homens do Corpo de Bombeiros que participaram da ocorrência tiveram que usar um barco para fazer a busca pelos mortos. O primeiro corpo a ser encontrado foi o do bebê, uma menina de aproximadamente três meses. De acordo com a PRF, já durante a tarde foi localizado o corpo da mulher.

O motorista alegou que o ônibus teve um problema mecânico, possibilidade confirmada pela polícia, já que o local é uma reta. Ainda segundo a PRF, pessoas que passavam pelo local no momento do acidente pularam no rio para auxiliar no resgate das vítimas. Os feridos foram encaminhados para o Hospital São Paulo, em Muriaé. Na Novo Horizonte ninguém atendeu o telefone na tarde de ontem.



Fonte: http://www.estadao.com.br/

A Empresa: A empresa Viação Novo Horizonte Ltda, genuinamente interiorana do Estado da Bahia, é responsável direta pela locomoção dos habitantes de mais de 100 (cem) municípios baianos, integrando-os às civilizações dos grandes centros do País, onde se destacam, principalmente, Salvador e São Paulo.

É o elo de ligação social entre essas grandes metrópoles e os municípios quase desconhecidos, encravados nas "caatingas" dos médio São Francisco e Além São Francisco, dos grotões do centro da Chapada Diamantinae descampado sagrestes da Serra Geral. É parte integrante da história da civilização baiana, que a partir de 1963 tem influído preponderantemente no intercâmbio cultural entre os municípios do interior do Estado e os grandes centros de civilização de Salvador e São Paulo.

A Novo Horizonte, na realidade, surgiu nos idos de 1963, em substituição aos "Paus de Araras" que conduziam sertanejos baianos para as terras promissoras de São Paulo, onde não lhes faltavam trabalho nas grandes plantações de café. Mas, os sertanejos, com pouco tempo, não resistiam à saudade do torrão natal – onde a terra é boa, mas o céu é inclemente – sempre voltam a origem para "saltar fogo" nas noites enluaradas do São João ou passar o natal inesquecível, com parentes e amigos. E, neste vai e vem constante, eles passam anos a fio, enfrentando a vida de aventuras, de altos e baixos, indo e vindo pelas estradas da esperança.

Grave acidente com ônibus da Empresa Gontijo de Transportes.

Um grave acidente, marcado pela fatalidade, no km 322 da BR-110, deixou ao menos 14 pessoas mortas na manhã desta segunda-feira, 27, na cidade de Alagoinhas (a 120 quilômetros de Salvador), próximo à fábrica de cerâmica Simonassi. Dez vítimas morreram no local da colisão e quatro após darem entrada no Hospital Regional Dantas Bião, em Alagoinhas. 

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o acidente ocorreu porque um trator de esteira que era transportado em uma carreta de placa JQT 9144 se soltou e caiu na pista, ficando parado em uma curva. Sem visão da pista, o motorista do ônibus, cuja placa é GSV 4620, colidiu lateralmente com trator, destruindo parte do veículo, por volta das 6h10.

Ainda segundo o órgão, todas as ambulâncias da região foram solicitadas para ajudar no resgate das vítimas.  Pelo menos 21 pessoas ficaram feridas, mas 17 foram encaminhadas ao Hospital Regional Dantas Bião, em Alagoinhas. A PRF não soube informar quantos estão em estado grave, nem para onde os outros feridos foram levados. 


A empresa: No ano de 1943, durante a Segunda Guerra Mundial, tinha início uma das maiores e mais bem sucedidas viagens da história das empresas de transporte rodoviário de passageiros no Brasil.

No correr da segunda metade da década de 60, a empresa ampliou o número de linhas nas regiões Norte e Nordeste de Minas Gerais, a partir de Valadares e Teófilo Otoni. Tornou-se forte também no Vale do Jequitinhonha, chegando até o ponto extremo da região, a cidade de Salto da Divisa. Hoje a Gontijo atende dezenas cidades nessas regiões.

Na segunda metade da década de 60, mais precisamente em 1968, a empresa conquistou outra fatia importante do mercado. A Gontijo incorporou a Viação Santa Marta, concessionária das linhas que ligavam Belo Horizonte ao Triângulo Mineiro. A empresa amplia sua atuação com a presença numa das mais desenvolvidas regiões do estado.

A segunda metade da década de 70 foi marcada pela incorporação de várias linhas e empresas pela Gontijo. Foi um período de grande aperfeiçoamento técnico e crescimento da empresa.


Em 1981, era inaugurado o Parque Rodoviário Gontijo, no bairro Engenho Nogueira, em Belo Horizonte. Ele é hoje um dos mais modernos centros administrativos e de manunteção de empresa de transporte no país, com uma área de aproximadamente 100.000 metros quadrados e capacidade de operação para 2000 ônibus.

A Gontijo acelerou fundo em direção ao Nordeste, procurando principalmente estabelecer uma ligação com São Paulo, e aproveitou uma grande oportunidade. Comprou a Viação Bonfinense, com seus 140 ônibus e várias linhas ligando São Paulo ao Nordeste, e abriu definitivamente as portas para um mercado que hoje responde por cerca de 35% do movimento da empresa.

Em 1999 a Gontijo fechou a maior compra de ônibus rodoviário da história da Scania em todo o mundo. Também em 1999 a Editora OTM atribui o troféu "Melhores do Transporte" 1998, na categoria Transporte Rodoviário de Passageiros para a Empresa Gontijo de Transportes, pela terceira vez consecutiva e a quinta vez na história da empresa.

Em Dezembro de 2003 a Empresa Gontijo adquiriu a Companhia São Geraldo de Viação, fundada em 1949, que percorre atualmente mais de 95 milhões de km por ano em 15 estados brasileiros. São mais de 100 linhas interestaduais com uma frota de 800 carros, prontos para atender o mercado e a demanda de seus clientes

sábado, 25 de janeiro de 2014

Ônibus balada é sucesso em São Paulo.

Fonte: http://economia.ig.com.br/

Há quase três décadas fabricando veículos adaptados em Pirassununga, interior paulista, Maurício Pinto Matheus deixou de trabalhar na empresa da família para realizar um sonho antigo. Transformou um ônibus em "balada" sobre rodas e passou a oferecer festas dentro dele, em maio de 2010.

A ideia era aproveitar o espaço para eventos particulares – festas de aniversário, casamentos, confraternizações e até despedida de solteira. Só depois vieram as parcerias com empresas.

“Os seis primeiros meses foram sofridos. Demorou até o investimento começar a dar lucro”, conta o empresário, que viu o negócio deslanchar só no segundo ano da empresa, após promover eventos com marcas de cerveja do peso da Ambev, e festas temáticas como halloween e micaretas – Carnaval fora de época.

A cantora baiana Daniela Mercury foi uma das celebridades que já desfilaram no veículo da marca. Microsoft e Centauro também compraram a ideia de Mattheus.

Aos 46 anos, o empreendedor faz em média 150 eventos por mês e 10 despedidas de solteira por semana – de solteiro, está fora de cogitação. “Queremos atingir um nicho de mercado amplo, do infantil até a terceira idade, e a despedida para homens pode desvirtuar este perfil”, explica.

Em três anos, Matheus tem seis ônibus operando na capital paulista, cada um com faturamento em torno de R$ 40 mil por mês, e expandiu a empresa para o modelo de franquia. Convidado pela Multifranquias (rede que reúne várias marcas de franquia), ele atraiu franqueados em Salvador, Fortaleza, Alphaville, Osasco, Campinas, Rio de Janeiro e Recife.

“Até o fim de 2014, pretendemos ter 100 carros operando”, estima o empresário. Para abrir uma franquia da rede é preciso desembolsar entre R$ 80 mil e R$ 100 mil, para adquirir o veículo já customizado, com iluminação, bar e assentos. Há uma taxa de royalties de 10% sobre o faturamento, ou o mínimo de R$ 3 mil.

A equipe das festas – motorista, fotógrafo, DJ e barman – fica por conta do franqueado. Três pessoas dão suficientes para operacionalizar uma festa, diz Matheus. Os eventos podem ter de 20 a 150 pessoas, a depender do tamanho do ônibus, e custam de R$ 550 a R$ 3 mil, segundo o pacote escolhido.

Com 32 funcionários, as seis unidades de São Paulo pertencem a Mattheus. Na cidade, ele não abre para franquias. O empresário continua como sócio da fábrica em Pirassununga (SP), que personaliza unidades para a Polícia Militar e empresas. Apesar disso, ele atua exclusivamente no negócio que montou sozinho.

“Meu projeto é ir para Miami e conseguir administrar as franquias de lá”, vislumbra o empreendedor, que acredita ser possível cuidar da rede de qualquer lugar do mundo.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Evanil acumulou mais de R$ 500 mil em multas somente no ano passado.


O ônibus número 132.031, da Empresa Evanil da linha "Castelo-Cabuçu", que parou no meio da Rodovia Presidente Dutra por conta de uma pane mecânica na noite desta terça-feira, está circulando ilegalmente. Segundo o Departamento de Transportes Rodoviários (Detro), o veículo não foi apresentado para a vistoria - assim como, aliás, o de número 132.027, que parou para 'resgatar' os passageiros que estavam à beira da estrada. O selo da fiscalização de ambos ainda é de 2010.

A pane, que ocorreu na altura de Belford Roxo, causou transtornos aos passageiros, que foram remanejados para outros ônibus da linha. Um coletivo de número 132.027, também executivo, chegou ao local com todos os bancos ocupados. Muitas pessoas viajaram no veículo em pé e relataram problema no sistema de ar-condicionado. De acordo com o órgão, é proibida a presença de passageiros em pé em veículos executivos.

Outras pessoas foram remanejadas para um ônibus com roleta, bem mais barato - R$ 5,75 - do que o valor da passagem de R$ 14. Nenhuma delas foi ressarcida.

O motorista do carro que sofreu a pane afirmou que já saiu do Terminal Menezes Côrtes, no Castelo, ciente do problema do veículo. Ele alega que comunicou aos seus superiores, mas mesmo assim recebeu ordens para que fizesse o trajeto.

A fiscalização volante do Detro já foi acionada para localizar os veículos e apreendê-los caso ainda estejam circulando. "A empresa está sendo notificada para a retirada dos ônibus de circulação. Este tipo de infração - falta de vistoria - é punida com aplicação de multa de R$ 2.255,15, valor que dobra em caso de reincidência", informou a assessoria do órgão, em comunicado.

Entre janeiro e dezembro de 2013, a ouvidoria do Detro recebeu 88 reclamações referentes à Evanil, sendo 11 referentes a linha "Castelo - Cabuçu". No mesmo período, a empresa recebeu 128 multas, que acumuladas somam R$ 526.116,49.

A empresa afirmou que o Detro autorizou a prorrogação dos Cats (Certificado de Autorização de Tráfego) dos veículos por um ano, mas mediante vistoria prévia. Os ônibus do episódio de terça-feira foram reprovados durante fiscalização e não poderiam circular.

A Evanil alegou que já investiu na renovação da frota. Vinte veículos devem começar a circular em fevereiro e 11 até o final de março. 

Sobre o chamado "Caveirão" - ônibus com bancos de couro vermelho que os passageiros assim apelidaram -, a empresa afirma que o coletivo já está fora de circulação, apesar de alguns usuários terem relatado que já embarcaram no ônibus na Praça Mauá, na semana passada. A empresa também garante melhorias nos terminais e diz que vai orientar novamente seus funcionários. 


Turismo Transmil Ltda perde suas últimas linhas.

DETRO FAZ NOVA INTERVENÇÃO EM LINHAS DA TRANSMIL

Diante das constantes reclamações e das irregularidades anotadas em sua frota, a empresa Turismo Transmil Ltda, nesta quarta-feira (15/1), sofreu nova intervenção em caráter emergencial do Departamento de Transportes Rodoviários (Detro). A empresa havia assinado Termo de Acordo e Compromisso com o departamento que previa, entre outros pontos, a incorporação de novos ônibus a sua frota. Passam a ser operados pelas empresas Nossa Senhora da Penha e Vera Cruz os trajetos com origem em Mesquita e Nova Iguaçu, antes sob a responsabilidade da Transmil, por prazo máximo de um ano a contar da publicação do ato ou até a realização de concorrência pública para concessão dos mesmos.

         A portaria que prevê a intervenção total na Transmil foi publicada na edição desta quarta-feira do Diário Oficial do Estado.  Pela publicação, a Nossa Senhora da Penha fica responsável pela operação das linhas Nova Iguaçu-Central “SA” e Nova Iguaçu-Parada de Lucas “SA”, enquanto a Vera Cruz operará a Mesquita-Passeio (via Chatuba “SA”), Mesquita-Central (via Via Light “SAC”) e Mesquita-Praça Mauá (via Edson Passos “SA”). Estas empresas vão incorporar os trajetos em questão sem prejuízo dos que já operam e foram escolhidas por já atuarem na região e estarem em situação regular junto ao Detro.

As linhas da Transmil sob intervenção, ao longo de 2013, receberam um total de 153 reclamações na Ouvidoria do Detro por motivos como: má conservação, horário irregular, não parar no ponto, entre outros. A Transmil, que recebeu 169 infrações no ano passado, ainda poderá tentar se adequar às condições exigidas para retomar a operação mas, caso isto não ocorra, perde de vez a permissão para atuar no transporte intermunicipal de passageiros. No ano passado, o Detro já havia feito intervenção nas linhas que a empresa operava em Nilópolis



quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Atraso do BRT TransBrasil faz o corredor perder status de projeto olímpico.



Anunciado para os Jogos Olímpicos de 2016, o BRT Transbrasil, que ligará Deodoro ao Centro, agora não tem mais data para ser concluído. A prefeitura decidiu rever o traçado do projeto na chegada ao Centro: o terminal que seria construído no Parque do Flamengo, num terreno ao lado do Aeroporto Santos Dumont e do MAM, por exemplo, foi eliminado. Na Secretaria municipal de Transportes, ainda se discute a melhor localização das demais estações na região. Embora teoricamente ainda seja possível ao menos concluir boa parte do trecho Deodoro-Caju, o projeto já foi retirado até, no site Cidade Olímpica (da prefeitura), da lista de legado dos Jogos em mobilidade urbana. Na versão atual, são citados o VLT do Centro e os BRTs Transcarioca (Barra-Galeão), Transoeste (Barra-Campo Grande/Santa Cruz) e Transolímpico (Barra-Deodoro).


A prefeitura argumenta que inicialmente o projeto não fazia parte do caderno de encargos das Olimpíadas. Pelo plano original, a implantação do corredor deveria ocorrer entre 2013 e 2015, ao custo de R$ 1,3 bilhão, segundo editais de licitação divulgados em meados de 2013. Mas as obras sequer começaram no eixo da Avenida Brasil, cujo projeto está pronto. O custo das obras também subiu: apenas o trecho entre Deodoro e Caju está estimado em R$ 1,5 bilhão, segundo a versão atual do edital de licitação. Em 21 de janeiro, data da entrega das propostas, faltarão 924 dias para as Olimpíadas. Mesmo se não houver imprevistos, as obras começariam 30 a 60 dias depois. E o edital prevê que a empresa terá 900 dias para concluir o projeto.

Ao longo da revisão, ficou definido que o Santos Dumont seria atendido apenas pelo VLT. O secretário de Patrimônio Cultural, Washington Fajardo, explicou que a decisão de rever o projeto teve o objetivo de conciliar propostas de mobilidade com o patrimônio histórico. A revisão ainda na planta, explicou, eliminou o risco de a obra ser paralisada por questionamentos futuros:

— Numa reunião informal, o traçado do Centro foi apresentado ao Iphan e ao Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB). Surgiram dúvidas em relação à construção de uma estação no Parque do Flamengo, que é tombado.

Por Marcello Muniz: Uma grande pena, pois esse corredor seria o mais importante da cidade, não para os turistas mas para os moradores que se deslocam ao Centro todos os dias.

História da Real Auto Ônibus.




A Real Auto Ônibus foi fundada em 09 de junho de 1953 e posteriormente adquirida por seus atuais sócios em 18 de outubro de 1967, os quais iniciaram sua expansão com 35 ônibus LPO e LP Mercedes 321, atuando, já na época, na sua área atual de maior abrangência , o Centro e a Zona Sul do Rio de Janeiro. Nesta época os atuais sócios já eram proprietários da Auto Viação Leme que foi incorporada à Real Auto Ônibus na época S/A, para atender a um decreto do Governador Negrão de Lima, ficando a Empresa composta por uma frota de 60 veículos.

Em 05 de novembro de 1974 a Empresa já contava com uma frota urbana de 88 ônibus, participou, então, de concorrência pública, que visava a diminuição do fluxo de automóveis no centro da Cidade objetivando melhorias no transito, da qual saiu vencedora, inaugurando o primeiro serviço de transporte público da Cidade do Rio de Janeiro COM AR CONDICIONADO, os quais foram imediatamente apelidados pelos cidadãos cariocas de "FRESCÕES". 

Em 6 outubro de 1981 o grupo societário exercendo a sua política administrativa de contínua expansão e total dedicação ao Sistema de Transporte do Município, adquire a Castelo Auto Ônibus . 

Em 10 de dezembro de 1985 a Real, juntamente com mais 19 outras Empresas do Município, tem sua frota encampada pelo Governo do Estado, trazendo momentos de grande frustração aos seus sócios. 

Em 06 de Janeiro de 1988, através de Resolução do Governador do Estado , Dr. Moreira Franco e seu Secretário Estadual de Transportes Dr. Joseph Barat, a Empresa é devolvida aos seus sócios , que reiniciam seus trabalhos promovendo, a cada ano, a recuperação da Empresa, adquirindo novos ônibus e operando novas linhas na ligação Norte/Sul, 460-São Cristóvão-Leblon, 462 e 463, ambas São Cristóvão-Copacabana.

Na primeira parte da década de 90 a empresa resolveu alterar sua pintura, abandonado a tradicional pintura grená e prata e adotando uma pintura amarela, branca e preta, inspirada e aproximada da utilizada nas linhas do então criado corredor expresso da Zona Sul, no aterro do Flamengo e Copacabana, no qual muitas linhas da empresa circulava.



Posteriormente a pintura do corredor deixou de ser usada exclusivamente para as linhas que nele operavam e a empresa resolveu adotar a pintura para toda a frota, que permaneceu a mesma até a adoção da pintura padrão pela prefeitura da cidade do Rio de Janeiro.



Nos anos 2000 a empresa cresceu muito a sua frota e se expandiu ainda mais para a Barra da Tijuca e Recreio dos Bandeirantes com a criação e exploração das linhas 179 Via Linha Amarela, atual 315, e 2016-Castelo-Mandala, atual 318-Central-Barra Sul.

Com a realização da licitação da prefeitura do Rio a Real se tornou a empresa líder do Consórcio InterSul e opera também no Consórcio TransCarioca.




quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Viação Cometa Flecha de Ouro LXV.


Após a boa aceitação de uma restauração completa de um ônibus modelo antigo, uma empresa de transportes agora resolveu apelar para o estilo retrô em seus veículos. O clássico ônibus “Flecha Azul” é a inspiração de quatro novos coletivos, pintados nas cores antigas da companhia paulista.


Batizado de “Flecha de Ouro LXV”, os veículos são modernos, mas com pintura e interior no estilo retrô. A lataria é em três cores, amarelo, azul e prata, com logotipos antigos da Cometa. No salão de passageiros, poltronas em couro vermelho. Sobre a portinhola que divide a cabine e salão, um painel com o emblemático desenho do cometa Halley.

Na lateral, a propaganda de um dos luxos dos anos 1970, “suspensão a ar”. No entanto, o novo Flecha de Ouro é de classe executiva e oferece ar-condicionado aos passageiros. O veículo ainda exibe novidades dos últimos lançamentos de veículos, com lanternas de LED na traseira e luzes diurnas nas lanternas dianteiras.


O Flecha de Ouro possui chassi Mercedes-Benz com dois ou três eixos e carroceria NeoBus modelo New Road N10.São quatro unidades estilizadas que serão integradas à frota da empresa. Os Flechas de Ouro já estão fazendo viagens comerciais pelo sudeste brasileiro e já passaram por destinos em Minas Gerais, como Belo Horizonte e Poços de Caldas.

A ideia de estilizar os ônibus surgiu de pedidos de busólogos e passageiros que viajaram no antigo Flecha Azul, entre agosto e outubro, para comemorar 65 anos da empresa. “Esses quatro veículos fecham com chave de ouro uma sequência nostálgica da Viação Cometa, iniciada com os Flechas de Prata e Azul”, afirma Marcelo Antunes, diretor da Viação Cometa.